A Fósforo nasce como uma herdeira da Três Estrelas, mantendo uma relação direta com seu universo simbólico. O nome parte do elemento químico — fósforo como faísca, combustão, princípio de luz — e dá continuidade à ideia de estrelas, agora ressignificadas como formas em trânsito. A marca opera entre o gráfico e o orgânico, entre o movimento e o estático.
A identidade visual é composta por um conjunto de estrelas disformes, instáveis, sem pontas fixas. Cada variação parte de uma mesma lógica, mas se adapta ao suporte: capas, estampas, aplicações editoriais. Na lombada, a estrela aparece propositalmente deslocada até a margem, permitindo que os livros se alinhem graficamente pela posição do símbolo. O gesto reforça o movimento e atua como marca visual recorrente, ao mesmo tempo em que escapa à centralização. O sistema explora contrastes — sobriedade e exuberância, regularidade e dispersão — mantendo coesão na variação.
Além da definição do nome e da identidade visual, o estúdio desenvolveu o site da editora e estruturou os projetos gráficos de capa e miolo, criando um sistema editorial flexível para sustentar diferentes coleções e formatos.